11 fevereiro, 2006 

Suspenso,
Delineado, exposto, decomposto,
drenado da tua pulsão pela cor.
Transformei-te em traços e contornos a carvão,
Concebi atalhos, empalideci,
O meu sangue latejou em gradações de cinza,
Descoloridas todas as ramificações arteriais.

Um dia, do nada,
Ensinaste-me que a poesia também tem uma estética divina.

A mente divaga entre a maré, a areia,
A gaivota que passeia...
Foste uma constante desconcertante.

O teu epílogo... Esse...
Interpretei-o com génio.

Garanto