Eterna e etérea redoma
Em que me protejo
Desta ânsia que prevejo inútil,
Sinto-a rasgar-se em mil fendas
Que oculto desesperada
Dos olhares atentos, famintos
É verdade
Nunca fui capaz de gerir rimas
Condenar factos precisos
Simplesmente materializar tempestades
Furtar instantes, paixões fugidias
Estilizar retratos de mim
Sem controvérsia
Apenas inércia
Sim
Poderia tecer
Milhares de casulos,
Entrelaçados de lágrimas,
Melancolias, receios,
Indecisões, incertezas…
Neste sulco de imperfeições
Onde outrora se agigantou
A infalibilidade
Já só o desdém permanece
Acuso-te, acuso-me
Não soube descobrir-te
Sem perder-me entre muros,
De encruzilhadas sem fim,
Sem esbarrar em mim.
Não desejo que faça sentido
Ou até que faça diferença
Tornei-te irrelevante
O animal irrompeu do teu âmago
Enfrentou-me, coagiu-me
E o corpo anestesiou-se-me
As terminações nervosas
Determinaram-me o coma
Sim, isso mesmo
Contemplei-te nu, igual a tantos outros
Desejos submersos sob o teu olhar sem amor
Raiado de sangue de mim
Julguei-te e expulsei-te
Fim
Em que me protejo
Desta ânsia que prevejo inútil,
Sinto-a rasgar-se em mil fendas
Que oculto desesperada
Dos olhares atentos, famintos
É verdade
Nunca fui capaz de gerir rimas
Condenar factos precisos
Simplesmente materializar tempestades
Furtar instantes, paixões fugidias
Estilizar retratos de mim
Sem controvérsia
Apenas inércia
Sim
Poderia tecer
Milhares de casulos,
Entrelaçados de lágrimas,
Melancolias, receios,
Indecisões, incertezas…
Neste sulco de imperfeições
Onde outrora se agigantou
A infalibilidade
Já só o desdém permanece
Acuso-te, acuso-me
Não soube descobrir-te
Sem perder-me entre muros,
De encruzilhadas sem fim,
Sem esbarrar em mim.
Não desejo que faça sentido
Ou até que faça diferença
Tornei-te irrelevante
O animal irrompeu do teu âmago
Enfrentou-me, coagiu-me
E o corpo anestesiou-se-me
As terminações nervosas
Determinaram-me o coma
Sim, isso mesmo
Contemplei-te nu, igual a tantos outros
Desejos submersos sob o teu olhar sem amor
Raiado de sangue de mim
Julguei-te e expulsei-te
Fim
Mas quem sou eu para comentar com conhecimento de causa ?! Bom, resta-me dizer o que sinto mesmo. Está muito lindo. Simplesmente: GOSTEI !!! e prontos ;)
Posted by
fotArte |
22 janeiro, 2006 20:57
Palavras não tenho para comentar este poema...por isso aqui fica tão simplesmente uma bjoka!
E como eu gosto de te ler!!!
":o)
Posted by
Anna^ |
24 janeiro, 2006 10:22
Rendo-me à verdade das tuas palavras que por vezes sinto minhas também.
Gosto muito de te ler.
Posted by
Graca Neves - mgbon |
28 janeiro, 2006 16:07
As borboletas têm muitos segredos.Às vezes tento penetrar neles.Beijos
Posted by
Anónimo |
29 janeiro, 2006 22:12
a duvida das certezas também tem asas de borboleta
Posted by
deep |
01 fevereiro, 2006 09:37
li. deixo um bj e um sorriso levemente triste.
Luz e paz, amiga
Posted by
Conceição Paulino |
01 fevereiro, 2006 22:08
Muito bonitas estas tuas palavras.
Bom fds.
Posted by
Å®t Øf £övë |
03 fevereiro, 2006 03:12
gostei de ler pq senti
jocas maradas
Posted by
Su |
04 fevereiro, 2006 14:16
continuo apassar por aqui e a encantar-me, MAS sabes k o calendário mudou e k Fevereiro, não tarda, está a 1/2 ? Onde andas?
bjocas e ;)
Posted by
Conceição Paulino |
10 fevereiro, 2006 00:40
fim abrupto de poema pessoalíssimo.
é bom ler-te tb neste registo...
como uma catarse, escreves-te e nós lemos-te e, tantas vezes, lemo-nos...
um beijo para ti*
Posted by
Anónimo |
10 fevereiro, 2006 13:05
Deixo-te um bjinho e o carinho de uma flor para a borboleta
Posted by
Amita |
28 fevereiro, 2006 22:09
pq hoje é o teu dia, mulher de coração grande, uma abração e k cedo deixe da ser preciso haver dias para lembrar o k nunca deve ser esquecido. Bjs fraternos
e k o dia te corra manso e doce na teia da ternura e dos afectos
Posted by
Conceição Paulino |
08 março, 2006 09:14